Diante do ocorrido e repercutido sábado, 02.12, no Ginásio Poliesportivo Darcy Ribeiro, durante a tarde de competição, gostaríamos de, em nome da Comissão Organizadora do JEDA, esclarecer que zelamos para que as competições aconteçam com a maior expressão de respeito mútuo e esportividade, e na ocasião que foi relatado um episódio de suposta injúria racial, vivido por adolescentes negros periféricos e de boas famílias.
Diante do ocorrido e repercutido sábado, 02.12, no Ginásio Poliesportivo Darcy Ribeiro, durante a tarde de competição, gostaríamos de, em nome da Comissão Organizadora do JEDA, esclarecer que zelamos para que as competições aconteçam com a maior expressão de respeito mútuo e esportividade, e na ocasião que foi relatado um episódio de suposta injúria racial, vivido por adolescentes negros periféricos e de boas famílias.
Nos dispusemos a ouvir todos os envolvidos e suas razões, onde demos a orientação de como buscar efetivamente a esclarecer os fatos, e encaminhá-los inclusive para registro policial em delegacia, conforme sugerido então por nós, pelo Tenente Resende e pela Guarda Civil.
Cabe ressaltar que o ginásio estava cheio, com 45 agentes de segurança escolar com apoio da guarda civil, 4 árbitros, 23 membros da comissão organizadora, mais cerca de 10 servidores da Secretaria de Educação, além de diretores de escolas e professores, onde nenhuma destas pessoas apontou quaisquer anormalidades no sentido de ato discriminatório. Para além disso, lembramos que no local específico onde supostamente teria havido a ofensa, estavam a postos, 8 agentes, em sua maioria negros, a menos de um metro do local, além da diretora da escola, que também estava próximo, não perceberem nenhuma ofensa racial.
Na delegacia, diante do Inspetor que buscou ouvir sobre os fatos, esclareceu-se entre os adolescentes e seus pais, que não houve injúria racial, e os menores, então, pediram desculpas um ao outro. Ficou claro para todos, que houve apenas um mal entendido, já que o suposto autor, chamou o jogador da escola dele de LUKAKU (apelido adquirido por se assemelhar ao jogador da seleção da Bélgica), sendo então mal interpretado.
Estamos trabalhando para que este JEDA, seja um símbolo de diversidade de todos os tipos, cores e tamanhos, assegurando que todos de todas as raças e esportes e modalidades, possam, apesar de suas diferenças, estar presentes, em nome do que é mais saudável: OS JOGOS. Buscamos também para que, efetivamente, nossas estrelas sejam apenas os alunos/atletas. Reiteramos que somos completamente contra quaisquer formas de discriminação, sejam elas veladas ou explícitas.
Entendemos que o ato discriminatório, seja ele, racismo, homofobia, gordofobia e outros tipos de ofensas pessoais, devam ser combatidas, e trabalhamos para que isto aconteça.
Com informações da página NOVO FALA ARARUAMA
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