DELEGADA ADRIANA BELÉM SERÁ SOLTA 😬
Decisão da 1ª Vara Criminal Especializada (Organizações Criminosas, Milícias e Lavagem de Dinheiro) do Tribunal de Justiça do Rio, determinou a soltura da delegada Adriana Belém, presa desde o dia 10 de maio, no âmbito da Operação Calígula, realizada pelo Ministério Público do Rio contra redes de jogos de azar. A medida substitui a prisão por medidas cautelares que incluem suspensão do porte arma, uso de tornozeleira eletrônica, afastamento das funções de delegada de polícia. A delegada, no entanto, seguirá presa por força de outro mandado de prisão que pesa contra ela por corrupção passiva.
Os mandados contra Adriana Belém haviam sido expedidos por dois juízes da 1ª Vara Especializada Criminal, Marcello Rubioli e Bruno Rulière. O primeiro foi responsável por determinar o uso de tornozeleira eletrônica, em decisão publicada nesta segunda-feira (5). No entanto, ela seguirá presa por ordem de Rulière, no crime de corrupção passiva em outro processo.
A policial foi presa quando quase R$ 1,8 milhão em espécie foi apreendido no apartamento dela, em um prédio de luxo na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. O dinheiro encontrado na casa da delegada estava em sacos de grifes famosas e dentro de uma mala de viagem em um closet. De acordo com o divulgado pelo Ministério Público à época, o montante surpreendeu os promotores, e foi preciso levar máquinas para contar todas as cédulas.
Adriana Belém esteve por anos à frente da 16ª DP (Barra da Tijuca). Ela entregou a titularidade da distrital em janeiro de 2020, um dia depois de o chefe do Setor de Investigações (SI) da delegacia, o inspetor Jorge Luiz Camilo Alves, ser preso na operação Os Intocáveis II. Ao ser presa, a delegada estava ocupando um cargo de assessora na Secretaria municipal de Esportes do Rio, mas acabou exonerada.
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