𝘽𝙪𝙨𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧 𝙥𝙖𝙙𝙧𝙖̃𝙤 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙤𝙜𝙡𝙚 𝙗𝙡𝙤𝙦𝙪𝙚𝙞𝙖 𝙧𝙞𝙫𝙖𝙞𝙨 𝙚𝙢 𝙖𝙩𝙚́ 𝙢𝙚𝙩𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙨𝙦𝙪𝙞𝙨𝙖𝙨 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙖𝙨 𝙣𝙤𝙨 𝙀𝙐𝘼, 𝙙𝙞𝙯 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙞𝙨𝙩𝙖
𝘽𝙪𝙨𝙘𝙖𝙙𝙤𝙧 𝙥𝙖𝙙𝙧𝙖̃𝙤 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙤𝙜𝙡𝙚 𝙗𝙡𝙤𝙦𝙪𝙚𝙞𝙖 𝙧𝙞𝙫𝙖𝙞𝙨 𝙚𝙢 𝙖𝙩𝙚́ 𝙢𝙚𝙩𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙨𝙦𝙪𝙞𝙨𝙖𝙨 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙖𝙨 𝙣𝙤𝙨 𝙀𝙐𝘼, 𝙙𝙞𝙯 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙞𝙨𝙩𝙖
Os acordos do Google para ser o mecanismo de busca padrão em dispositivos móveis e navegadores bloqueiam seus rivais em até metade das consultas realizadas nos Estados Unidos. É o que apontou o economista Michael Whinston, contratado pelo Departamento de Justiça americano, no segundo dia de depoimento no julgamento antitruste (defesa da concorrência) do Alphabet, controladora do Google.
— O poder de um navegador padrão é muito significativo — disse Whinston que também é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e foi contratado pelo Departamento de Justiça para conduzir uma análise empírica do caso — Quando você vê o Google pegando bilhões e bilhões, deve haver um motivo. Esse é o primeiro pensamento, como economista, que me vem à mente — completou.
O Departamento de Justiça, em um caso histórico, argumenta que os mais de US$ 10 bilhões de dólares que a Alphabet paga a empresas como a Apple e Samsung, impedem que rivais do Google – como DuckDuckGo e Bing, da Microsoft – explorem de um terço a 50% de todas as buscas realizadas nos EUA, segundo o economista.
Outros 20% das pesquisas realizadas no país são feitas através do navegador Chrome, do Google, que as próprias pessoas baixam, apontou. O Google define seu próprio mecanismo de pesquisa como padrão no Chrome. Outros 33%, sempre irão para o padrão, estimou Whinston, o que significa que um mecanismo de pesquisa rival só poderia esperar obter cerca de 17% do tráfego de busca nos EUA.
As estimativas de Whinston tiveram como base números internos do Google, Microsoft e outras empresas proprietárias de buscadores que foram fornecidos ao Departamento de Justiça.
De acordo com o economista, os cálculos foram feitos com base em dados que mostram quando os usuários mudaram seus navegadores padrões. Também envolveu informações sobre pesquisas em desktops, onde os usuários podem mudar de navegador com mais facilidade, comparando Macs – onde o navegador Safari da Apple tem como padrão o Google como mecanismo de busca – versus computadores com Windows, onde o Internet Explorer e o Edge, da Microsoft, têm como padrão o Bing.
Além disso, Whinston examinou como os usuários responderam quando a Rússia e a Comissão Europeia exigiram que os fabricantes de celulares Android oferecessem uma escolha de mecanismos de busca em resposta a reclamações antitruste.
No caso da Rússia, a empresa russa de tecnologia Yandex NV ganhou mais de 20% em participação no mercado de buscas após a introdução da tela de escolha, “uma reversão completa de participação” entre a Yandex e o Google em três anos.
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