𝙈𝙖𝙩𝙖 𝙛𝙚𝙘𝙝𝙖𝙙𝙖 𝙚 𝙜𝙧𝙤𝙩𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙘𝙝𝙤𝙚𝙞𝙧𝙖𝙨: 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙤 𝙨𝙚𝙧𝙞𝙖𝙡 𝙠𝙞𝙡𝙡𝙚𝙧 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙘𝙖𝙥𝙖𝙧 𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙘̧𝙖𝙙𝙖 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙖 𝙥𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙛𝙤𝙧𝙘̧𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙜𝙪𝙧𝙖𝙣𝙘̧𝙖
𝙈𝙖𝙩𝙖 𝙛𝙚𝙘𝙝𝙖𝙙𝙖 𝙚 𝙜𝙧𝙤𝙩𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙘𝙝𝙤𝙚𝙞𝙧𝙖𝙨: 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙤 𝙨𝙚𝙧𝙞𝙖𝙡 𝙠𝙞𝙡𝙡𝙚𝙧 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙘𝙖𝙥𝙖𝙧 𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙘̧𝙖𝙙𝙖 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙖 𝙥𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙛𝙤𝙧𝙘̧𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙜𝙪𝙧𝙖𝙣𝙘̧𝙖
É nas matas fechadas e em grotas — cavidades provocadas por água de rios e cachoeiras — que Lázaro Barbosa Sousa, apontado pelas autoridades como um serial killer, consegue fugir dos policiais que há nove dias o procuram na região rural de Cocalzinho, em Goiás. Caçador, ele conhece bem a área e, mesmo quando está cercado, dá um jeito de driblar os agentes.
A polícia acredita que Lázaro esteja já cansado e com fome. Mas, como há muitas casas abandonadas na região — moradores temem se tornarem vítimas do criminoso —, ele as invade para buscar comida.
— Ali tem Cocalzinho, Edilândia e Girassol. Edilândia é no município de Cocalzinhho, com cerca de mil habitantes. Girassol tem pouco mais de cinco mil pessoas. Ficam às margens da BR-070. Depois disso é só mato. Mato, mato, mato. Às vezes campo aberto, com vegetação de cerrado, às vezes com uma mata muito fechada. Tem alguns rios, córregos e cachoeiras. E nessas cachoeiras são pedras. A água forma grotas, buracos, onde ele se esconde e dificulta a polícia a achá-lo — contou Naldo Lopes, que administra um perfil que publica notícas da região e acompanha a caçada a Lázaro desde o primeiro dia.
Ele viu quando Lázaro trocou tiros com policiais, na tarde da última terça-feira. No confronto, um agente ficou ferido:
— Teve toda aquela correria. Teve o dia também que ele trocou tiros com um caseiro. Esses dias a gente estava muito próximo, inclusive a gente correu mata adentro com os carros para tentar filmar ele fugindo ou a polícia pegando ele. Mas não tivemos êxito.
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