A relatora da comissão especial da reforma política afirma que a volta do financiamento privado das campanhas não está na pauta.
A relatora da comissão especial da reforma política afirma que a volta do financiamento privado das campanhas não está na pauta.
A deputada Renata Abreu, do Podemos, disse à Rádio Bandeirantes que as prioridades são outras.
Uma delas é o “distritão”, em que cada Estado ou município vira um distrito eleitoral e os candidatos mais votados são eleitos.
Na prática, eleições para a Câmara e legislativos locais se tornariam iguais a de presidente, governador, prefeito e senador.
Esse modelo acaba com os “puxadores de votos”, aqueles candidatos com votação expressiva que elegem também outros do mesmo partido ou coligação.
Segundo a relatora da comissão especial na Câmara, outros assuntos que serão debatidos são as cotas de candidaturas e mandatos coletivos.
Tema sensível, o financiamento das campanhas, para a deputada Renata Abreu, é uma página virada.
Hoje, com o financiamento privado proibido, a conta para sustentar os partidos é inteiramente bancada pelo contribuinte.
A relatora da reforma política argumenta que “democracia tem custo” e, ainda na visão dela, o financiamento público é mais “transparente”.
Instalada ontem na Câmara dos Deputados, a comissão especial da reforma política tem 40 sessões para emitir um parecer.
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