VACINAS • A Fundação Oswaldo Cruz adia para outubro a previsão de entrega da vacina contra a Covid-19 produzida 100% em território nacional.
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VACINAS • A Fundação Oswaldo Cruz adia para outubro a previsão de entrega da vacina contra a Covid-19 produzida 100% em território nacional.
A ideia era entregar a primeira leva de imunizantes com o Ingrediente Farmacêutico Ativo fabricado no Rio de Janeiro a partir de agosto.
Enquanto isso, a Fiocruz tenta negociar com a farmacêutica AstraZeneca a entrega de um quantidade maior do IFA entre agosto e setembro, pois não há previsão de produção de doses no período.
O último lote do ingrediente vindo da China chega ao Brasil em junho, e as remessas só serão suficientes para o envase de vacinas até julho.
A Fiocruz pretende terminar o primeiro semestre com 100 milhões de doses entregues provenientes do IFA importado. A intenção era produzir mais 110 milhões de doses no segundo semestre com a produção nacional, mas com o atraso no processo não ficou claro se a instituição cumprirá o calendário.
A assinatura do contrato de transferência de tecnologia ainda está em fase final de negociação. Após isso, a produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo depende de aprovação da Anvisa em três fases: pré-validação, validação e comercialização.
Para que a venda da vacina aconteça é necessário ainda que a Anvisa altere o documento informando sobre a fabricação no Brasil.
A Fiocruz afirma que a paralisação da entrega das doses entre agosto e setembro não prejudicaria o cronograma do Ministério de Saúde, pois há a expectativa de que outras vacinas sejam fabricadas e comercializadas.
Para esta sexta-feira (23), a Fiocruz promete entregar mais 5 milhões de doses para o Ministério da Saúde. Nas próximas semanas, as entregas serão sempre às sextas.
No fim de semana, a expectativa é pela chegada de mais um lote do IFA.
Créditos: BAND NEWS
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