Araruama identifica frascos da CoronaVac com quantidade menor de doses
Segundo o município, as perdas em frascos entre 23 de março e 12 de abril chegam a 281 doses. Município notificou Anvisa e enviou ofício para o Governo do Estado do Rio de Janeiro
A Prefeitura de Araruama informou que identificou o recebimento de frascos da vacina CoronaVac com quantidade de doses menor do que as descritas na embalagem.
Cada frasco deve ter 10 doses. Segundo o município, entre 23 de março e 12 de abril, a Prefeitura recebeu a quantidade reduzida em pelo menos 234 frascos.
Somando todas as perdas, a quantidade de doses a menos chega a 281, segundo o município.
A Prefeitura informou que informou o caso à Anvisa, conforme orientação do Ministério da Saúde, e que enviou um ofício para o Governo do Estado do Rio de Janeiro e aguarda respostas.
Na terça-feira (13), o Instituto Butantan informou que vai revisar a bula da CoronaVac após queixas de pelo menos 12 estados sobre frascos com menos doses.
O Instituto admitiu ainda a possibilidade de incluir um QR Code na bula da vacina CoronaVac para orientar a extração de 10 doses em cada frasco do produto.
O Ministério da Saúde afirmou que a orientação é para que estados e municípios registrem no formulário técnico quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas, e que a análise dessas ocorrências seja conduzida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência declarou que todas as hipóteses estão sendo avaliadas para que se verifique a origem do problema e não haja prejuízos à vacinação em curso no país.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, informou que o governo estadual é responsável pela distribuição das doses que são compradas pelo governo federal e orienta os municípios quanto ao uso correto do imunizante, mas não cabe ao governo estadual a investigação, que está sendo vendo pela Anvisa - órgão nacional que regula os medicamentos.
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