Operação da Polícia Civil investiga suspeitos de golpe bilionário contra empresas estrangeiras

Operação da Polícia Civil investiga suspeitos de golpe bilionário contra empresas estrangeiras

Por: G1 > Região dos Lagos 



Policiais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão no Paraná e no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (30). Contratos fraudulentos superam R$ 1 bilhão, segundo investigação. Policiais cumprem mandados na região de Curitiba e em Macaé (RJ) Polícia Civil Uma operação da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta terça-feira (30), investiga suspeitos de aplicar golpes contra empresas estrangeiras que ultrapassam R$ 1 bilhão em contratos fraudulentos. A ação cumpre mandados no Paraná e no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, os agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. No Paraná, os mandados são cumpridos em Curitiba e Pinhais, na região metropolitana da capital. Já no Rio de Janeiro, a ação acontece em Macaé, na Região dos Lagos. As investigações apontam que os golpes acontecem a quatro anos e atingiram empresas que ficam em países como Chile, China, Noruega, Turquia, Hong Kong, Estados Unidos e Canadá. Conforme a polícia, o principal suspeito negociava a venda de proteína animal, como pé de frango, e induzia as empresas a pagarem antecipadamente parte do valor negociado. Para isso, o suspeito falsificava documentos públicos e particulares. Além disso, as investigações apontam que o suspeito pedia de 10% a 30% do valor do produto. O restante deveria ser depositado após a passagem dos produtos pela aduana, que não acontecia. Uma das empresas chegou a depositar na conta do suposto golpista R$ 320 milhões, segundo a polícia. Para ter credibilidade, o homem apresentava às empresas um portfólio de parcerias com organizações de proteína animal de renome no mercado nacional. A polícia identificou o recebimento de pelo menos R$ 3 milhões de um suspeito e afirmou que as instituições bancárias se recusavam a concretizar o recebimento dos valores ao perceber a fraude nos documentos. Os investigados devem responder por associação criminosa, estelionato, além de falsificação de documento público e particular, segundo a Polícia Civil. 

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