Faraó dos Bitcoins': polícia indicia Glaidson como mandante de tentativa de homicídio de concorrente em Cabo Frio, RJ
'Faraó dos Bitcoins': polícia indicia Glaidson como mandante de tentativa de homicídio de concorrente em Cabo Frio, RJ
Segundo a polícia, empresário preso acusado de chefiar esquema ilegal de investimento mandou matar investidor rival. Executores seriam os mesmos que mataram empresário de criptomoedas em São Pedro; participação de Glaidson neste outro crime é investigada.
Por Henrique Coelho, g1 Rio
A Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (27) Glaidson Acácio dos Santos, o 'Faraó dos Bitcoins', como mandante da tentativa de homicídio contra Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, em 20 de março deste ano, em Cabo Frio, Região dos Lagos.
A investigação comandada pelo delegado Carlos Eduardo Almeida, da 126ª DP (Cabo Frio), aponta que o empresário atuava com investimento em criptomoedas, assim como Glaidson.
A motivação, segundo a polícia, foi a notícia espalhada por Nilsinho, em janeiro de 2021, de que Glaidson seria preso pela Polícia Federal ainda este ano. Por isso, afirmam os investigadores, a vítima sugeriu que clientes de Glaidson retirassem os valores da GAS Consultoria e transferissem para a sua empresa.
Glaidson, de fato, foi preso pela PF, acusado de chefiar um esquema ilegal de investimento em criptomoedas. Na terça-feira, a Justiça Federal negou habeas corpus ao empresário.
De acordo com a investigação, Glaidson determinou que Thiago de Paula Reis contratasse executores do crime. Thiago era um dos homens de confiança de Glaidson e chegou a visitá-lo na cadeia.
Ainda de acordo com a polícia, Rodrigo Silva Moreira, Fabio Natan do Nascimento (FB), Chingler Lopes Lima e Rafael Marques Gregório foram os executores do crime.
A polícia afirma que, para dificultar a investigação, os quatro usaram um veículo clonado e contaram com o apoio de um veículo regularizado para fazer os deslocamentos rodoviários.
Procurado pela reportagem, o advogado Thiago Minagé, que defende Glaidson no processo sobre o esquema de pirâmide, disse que ainda não está à frente do caso relacionado à tentativa de homicídio e por isso não pode se manifestar.
A reportagem é do g1 Rio, publicada nesta quarta-feira (27).
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