π™‰π™šπ™œπ™§π™€π™¨ π™š π™₯𝙖𝙧𝙙𝙀𝙨 π™’π™€π™§π™§π™šπ™’ π™’π™–π™žπ™¨ 𝙙𝙀 𝙦π™ͺπ™š π™—π™§π™–π™£π™˜π™€π™¨ π™₯𝙀𝙧 π˜Ύπ™€π™«π™žπ™™-19, 𝙖π™₯𝙀𝙣𝙩𝙖 π™šπ™¨π™©π™ͺ𝙙𝙀

π™‰π™šπ™œπ™§π™€π™¨ π™š π™₯𝙖𝙧𝙙𝙀𝙨 π™’π™€π™§π™§π™šπ™’ π™’π™–π™žπ™¨ 𝙙𝙀 𝙦π™ͺπ™š π™—π™§π™–π™£π™˜π™€π™¨ π™₯𝙀𝙧 π˜Ύπ™€π™«π™žπ™™-19, 𝙖π™₯𝙀𝙣𝙩𝙖 π™šπ™¨π™©π™ͺ𝙙𝙀

Um estudo realizado pelo NΓΊcleo de Operaçáes e InteligΓͺncia em SaΓΊde aponta que pretos e pardos morrem mais do que brancos por Covid-19.

De acordo com o NOIS, que Γ© liderado pelo Departamento de Engenharia Industrial do Centro TΓ©cnico CientΓ­fico da PUC-Rio, as chances de um preto ou pardo analfabeto morrer pela doenΓ§a Γ© de 76%, e os brancos com nΓ­vel superior de 19,6%. 

Segundo o coordenador do NOIS e professor da PUC-Rio, Silvio Hamacher, a diferença se dÑ pelas desigualdades no acesso ao tratamento da doença: O levantamento mostra ainda que 55% dos pretos e pardos infectados pelo coronavírus morreram, 17% a mais que a taxa de letalidade entre os brancos.

Os dados tambΓ©m apontam que, quanto maior o grau de escolaridade, menor Γ© o nΓΊmero de mortes por Covid-19. 71,3% dos pacientes sem escolaridade morreram, enquanto a porcentagem de mortes para os que tΓͺm nΓ­vel superior atinge 22,5%. 

Pessoas brancas e sem escolaridade tΓͺm uma proporção de Γ³bitos de 48% na enfermaria e 71% na UTI. Pretos e pardos, com a mesma escolaridade, tΓͺm 69% e 87%, respectivamente. Para pessoas com ensino superior, a diferenΓ§a Γ© ainda maior: o percentual de mortes de pretos e pardos Γ© maior que o dobro da de brancos na enfermaria: 17% contra 7. Na UTI, hΓ‘ diferenΓ§a de 23%.

A maioria das vítimas possui entre 50 e 70 anos de idade. Dos 30 mil casos de notificaçáes de Síndrome Respiratória Aguda Grave, disponibilizados pelo Ministério da Saúde, 55% tiveram alta. Dos pacientes internados em Enfermarias, 30,4% morreram e, os da UTI, a taxa mais do que dobra: 65,3% foram a óbito.

A taxa de letalidade de pessoas com mais de 60 anos superou a marca de 50%. JΓ‘ entre os doentes com mais de 90 anos, 84% nΓ£o resistiram.


ComentΓ‘rios