FOME ❌ | No Rio de Janeiro, a fome tem cara: são pessoas negras, jovens, de baixa escolaridade, desempregadas, com filhos.
FOME ❌ | No Rio de Janeiro, a fome tem cara: são pessoas negras, jovens, de baixa escolaridade, desempregadas, com filhos.
Em uma ocupação na cidade, o #JornalOGlobo ouviu relatos de famílias que, mesmo com o Auxílio Brasil de R$ 600, enfrentam dificuldade para conseguir ter mais de uma refeição por dia. Eles estão dentro do universo de 33 milhões em estado de insegurança alimentar no país. E dados novos de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira mostram que a fome é maior nos lares com crianças: em 37% das famílias nas quais há menores de 10 anos a insegurança alimentar é moderada a grave. Priscila Nunes de Araújo, 31 anos, mãe de quatro filhos conta que o dinheiro do programa de transferência de renda dura apenas uma semana. "O dinheiro do auxílio só dá uma semana. Vou ao mercado e compro somente o básico do básico. Carne já não sei mais o que é há muito tempo. Quando dá comemos ovo, salsicha, macarrão e feijão. As crianças bebem leite, mas tem vezes que o dinheiro não dá", conta ela, que trabalhava como faxineira na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, mas perdeu o trabalho com a pandemia.
Leia a matéria completa no linmk: http://glo.bo/3UdvsLp
Foto: Domingos Peixoto/Agência O GLOBO
Comentários