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Sobre o Colégio Paulo Freire na noite de Sábado 09/07.

Sobre o Colégio Paulo Freire na noite de Sábado 09/07. 



Em primeiro lugar, várias festas ocorreram na noite em questão ao longo da cidade, inclusive um Arraiá Solidário na Secretaria de Desenvolvimento e Renda e, em frente a mesma, diversas pessoas faziam uso de drogas, não sendo imputada à secretaria a responsabilidade pelo fato, segundo não foi baile, foi festa julina, como acontece em todas unidades escolares. 

Claramente não houve preocupação em se apurar os fatos in loco, como de praxe no exercício de todo jornalismo.  Os relatos das fontes sugerem que a bagunça,  a desordem, a bebedeira,  o consumo de drogas, ocorreram dentro da escola, o que não é verdade. A bagunça,  a bebedeira desenfreada, o consumo de drogas ocorrem do lado de fora da escola.  Por mais esforços que os profissionais da escola façam para convencer as pessoas,  que em sua maioria,  não pertencem à comunidade escolar,  a sair de lá,  a não fazer bagunça,  é inútil,  porque , segundo os próprios,  não temos autoridades sobre eles. E em muitos casos, recorremos à guarda municipal ou PM, para intervir e dispersar esse grupo. 

O jornalismo tem de apurar todos os lados,  fazer  coleta de informações e construir um texto informativo. 

Colocar na Internet textos e informações  sem o devido cuidado,  pode causar estragos na reputação de pessoas e instituições. 
Os profissionais do CMPF empregaram  um grande esforço para fazer uma festa julina para sua comunidade escolar. Havia famílias lá,  se divertindo. 

Não é justo imputar a equipe escolar o descontrole, a tolerância à bagunça e a conveniência a uso de entorpecentes dentro do ambiente escolar, quando se quer há evidências disso, e ficou claro que o ocorrido se deu fora dos domínios da escola. 
E se quiser,  pode usar como pauta de jornalismo o porquê de tantos jovens usarem drogas: será falta de políticas públicas municipais de prevenção? Será a falta de perspectivas de alocação no mercado de trabalho,  falta de investimentos em educação pública? Falta de alternativas culturais e esportivas?

Desejamos que a redação tenha mais zelo ao fazer um texto e oferecer à comunidade buziana sobretudo, porque a nossa querida escola já vem enfrentando um processo de luta contra seu fechamento. Convidamos, em tempo este portal, a conhecer os trabalhos desenvolvidos pela escola, fazer reportagens com os alunos desta que entraram numa vaga disputadíssima de universidade pública, ou que seguiram grandes carreiras em função da formação que receberam nesta instituição.Dos trabalhos voltados à preservação e cuidado com o meio ambiente. Temos muito orgulho dessa escola, e não aceitaremos tal difamação. Os fatos estão claros. Búzios precisa de socorro, esta semana um homem foi assassinado na Rua das Pedras, os casos de estupros, até mesmo de nossas adolescentes, têm crescido em nossa cidade, Pâmela foi nossa amostra mais recente, mas ainda tem as que preferem ocultar, por vergonha. O desemprego e a fome tem desconfigurado as famílias. Vamos ajudar a colocar nossa cidade num lugar melhor e não destruir o que ela ainda tem de bom.

Movimentos Defenda a Educação em Búzios e Movimento Defenda o Ensino Médio Municipal em Búzios “A Escola Salva” 

🚨O Jornal Folha de Búzios fez a notícia com depoimentos de pessoas que estavam no local, além de depoimentos de autoridades policiais que afirmam em áudio o uso de entorpecentes e música de nível duvidoso. Em momento algum houve intenção deste jornal questionar a reputação do Colégio ou seus alunos e equipe. Ainda assim aguardamos posicionamento da Secretaria de Educação. Na próxima terça-feira o jornal completará 10 Anos de existência e 0 processo judicial. O Folha está e sempre estará a disposição para esclarecimentos. Sempre participamos dos protestos em prol dos estudantes nas cobranças do que é de direito deles.

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