Fiscalização apreende 32 caixas de som nas praias de Cabo Frio
Duas festas foram interrompidas, na Praia do Forte, após o recolhimento dos equipamentos
A fiscalização da Prefeitura de Cabo Frio apreendeu 32 caixas de som que estavam sendo irregularmente utilizadas nas praias da cidade. A operação, que está sendo realizada diariamente, faz parte da campanha “Na praia, bom é o som do mar”, que proíbe o uso de equipamento sonoro em locais públicos. A ação foi realizada pelas equipes do Grupamento de Praia e da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), da Guarda Civil Municipal, Fiscalização de Posturas, Meio Ambiente e Polícia Militar.
Os fiscais apreenderam também equipamentos sonoros que estavam sendo utilizados em duas festas na areia da Praia do Forte, no fim da tarde de segunda-feira (3). A ação foi aplaudida por banhistas que estavam nos arredores do grupo que estavam utilizando aparelhos com som alto.
Segundo o secretário de Direitos Humanos e Segurança, Ruy França, desde o início da operação, em 29 de dezembro, outras 35 caixas foram apreendidas na cidade, totalizando até o momento 67 equipamentos recolhidos pela Prefeitura.
“Para retirar, o proprietário precisa se dirigir ao setor de Fiscalização de Posturas, que fica na sede da Prefeitura, no Braga, preencher o auto de infração e pagar a multa, cujo valor varia de acordo com o tamanho do equipamento”, explica o secretário.
As irregularidades encontradas na areia da praia, cometidas por pessoas ou comércios autorizados, serão multados e terão a licença cassada.
“Inicialmente a fiscalização notificou, conversou e avisou. Agora, se o ambulante, barraqueiro, quiosqueiro ou qualquer outro autorizatário que estiver trabalhando de forma irregular, o mesmo será multado e poderá perder a licença”, afirma.
“Só podem circular pela areia das praias do município veículos que tenham autorização da Prefeitura, aquele que não tem e for flagrado trafegando na praia terá o carro apreendido e será multado. Com relação ao material de trabalho dos quiosques e barracas, foi amplamente discutida essa questão”, finaliza Paulo César Alves, coordenador geral de Fiscalização e Licenciamento.
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